quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Review American Arilines

Como eu já contei, dessa vez não compramos passagens pela internet. Isso porque pudemos contar que a super ajuda da minha querida amiga Monique Lima da Continente Turismo. Ela foi determinante na hora de acertarmos tudo.



Depois de muita peleja, optamos por comprar pela American Airlines. Os preços eram os melhores que estávamos encontrando (meio em cima da hora) e os horários estavam bem de acordo com o que a gente precisava. Como a viagem dessa vez foi curta, não podíamos perder tempo com muitas conexões. Compramos o trecho Galeão / JFK / Galeão com a AA e, separadamente, Confins / Galeão / Confins com a Gol. A diferença de preço se eu tivesse comprado BH / NY / BH era muuuuuuito grande. Então valeu a pena.

Here we go again!
Bem, eu já tinha ficado em Belo Horizonte desde terça-feira bem cedo. Na quarta, dia 14, saí do trabalho, filei o almoço e tomei um banho na casa da minha tia, que mora em frente ao meu trabalho e ela e meu tio me levaram pro aeroporto. Meu marido e minha filha saíram de Sete Lagoas de carona com meu irmão. Nosso vôo de BH para o Rio era às 17h. Assim, precisávamos nos apresentar pro embarque às 16h. Chegamos lá meio em cima da hora, às 15h30. Eu ainda fui correndo ao banco depositar um dinheiro e aí dei falta do meu itoken. Sem ele eu não teria como carregar meu Global Travel Money (falo sobre ele depois!). O aparelhinho tinha ficado no chaveiro do meu carro, que meu tio levou embora. Resultado: tive que ligar pra eles voltarem pro aeroporto. Graças à boa vontade deles, deu tudo certo!

 Julia estava super ansiosa. Falava feito maritaca! Toda vez que a gente tinha que apresentar o passaporte ela falava: "EU VOU PRA NOVA YORK COM MEU PAI E MINHA MÃE!". Aqui vale um parêntese. Importante, hein? Prestenção!!! Abre parêntese: se você vai viajar com criança para fora do país, não basta levar o passaporte, porque nele não contém informações sobre o nome dos pais! Então, lembre-se sempre de levar, além do passaporte, a carteira de identidade ou, se não tiver, a certidão de nascimento! E isso, normalmente, nem a companhia aérea e nem ninguém vai lembrar de te falar. Então foca da dica! Fecha parêntese!


O embarque em Confins foi bem tranquilo e não esperamos muito até irmos pro avião. Aproveitei pra comprar mais umas besteirinhas pra Juju: balinhas, chicletes pra hora da decolagem e da aterrisagem, etc.
Se a gente táva feliz? Ah... magina...

Chegamos ao Rio de Janeiro sem atraso, mas o tempo era curto até nosso próximo embarque. O que a gente não contava era que meio mundo resolveu viajar também. Tinha gente saindo pelo ladrão!!! Demorou bastante até que desembarcamos, pegamos nossas malas e saímos de um terminal para o outro. Fomos direto para o check-in da AA. Lá, a fila estava enorme. A gente tinha que fazer o check-in nos terminais de autoatendimento e eles eram poucos pra tanta gente. Três, se não me engano. E apenas um funcionário pra ajudar todo mundo. Eu mesma tive dificuldades. O processo era todo em inglês e teve gente que passou aperto. O moço também, cá pra nós, não era nem um pouco simpático. E só nessa brincadeira lá se foi quase uma hora.

Dali fomos despachar as bagagens. Aí sim foi rapidinho e sem dificuldades. Estávamos mortos de fome e, apesar de sabermos que rolaria um jantarzinho a bordo, não dava mais pra esperar muito. Saímos em busca da praça de alimentação. Comemos bem rápido no McDonald´s mesmo e voltamos para a área de embarque internacional. Foi aí que eu apavorei! A fila estava simplesmente i-m-e-n-s-a! Na hora eu não achei que a gente ia conseguir. Primeiro, detectores de metal. Claro que falamos com um dos funcionários que nosso vôo saía em uma hora. Ele disse que alguém nos chamaraia pelo nome se estivéssemos atrasados. Também contou que eram nada mais nada menos que 17 vôos internacionais saindo ao mesmo tempo. Ou seja: congestionamento de gente na certa! (ha ha ha! #sóquerovernacopa)

Meia hora depois, outra fila. Desta vez pra conferir os passaportes. O tempo estava cada vez mais curto e ainda tinha uma infinidade de gente na nossa frente. Até que, finalmente, veio uma funcionária da AA gritando o número do nosso vôo. Faltavam 15 minutos!!! Com o aval dela, furamos a fila. No fim deu tudo certo, mas ficou a lição: comer só depois de embarcar!


Logo depois da decolagem já lancei mão do meu kit criança. Juju estava muito ansiosa e tratei logo de dar o Calman. Enquanto o jantar não era servido, ficamos colorindo e colando adesivos no livrinho dela. Ela chamou a comissária e pediu um autógrafo em seu diário de bordo. A mulher foi bastante atenciosa, levou o diário e disse que traria uma surpresa. Algum tempo mais tarde, voltou com uma espécie de "passaporte-mirim" e autógrafos de toda a tripulação, inclusive do comandante. Achei isso muito bacana!

O jantar foi servido não muito tempo depois da decolagem. Era um purê de batatas com frango e legumes cozidos se não me engano. Renato e eu tomamos vinho tinto e Juju quis suco de laranja. Vale lembrar que, ao contrário de algumas outras áereas, a AA não tem menu infantil. Mas Juju comeu bem.


A aeronave, como eu disse, era um Boing 737-600 e tinha a configuração 2-3-2. Fomos na fila 27 tanto na ida, quanto na volta. Não havia muito espaço pra esticar as pernas, mas pelo menos Juju foi bem confortável. Logo depois do jantar dei umas balinhas pra ela se distrair. Depois ela escovou os dentinhos e não demorou muito a pegar no sono. Deitou com os pés no pai e a cabecinha no meu colo e pronto. Apagou. Marido e eu, no entanto, não conseguimos dormir tão bem. Senti muita falta de um sistema de entretenimento individual. As TVs ficaram a noite toda passando um programa bem chatinho e enquanto eu não conseguia dormir, não havia muito o que fazer. Tenho que me lembrar de, na próxima viagem, providenciar tapa-olhos e um apoio de pescoço (e um comprimidinho também! rsrs)


O avião era bem velhinho e a limpeza não era das melhores. Mas a equipe de bordo, diferente do que já havíamos ouvido, foi bem simpática. Pelo menos na ida.

Meu marido suspeitou que havia alguém "famoso" viajando ao lado dele. Isso porque a comissária se derretia toda pra uma mulher, que estava com o filho pequeno. Trouxe sobremesa e necessaires da primeira classe pra ela. Teve uma hora que disse, em inglês, que era uma grande honra tê-la à bordo. Só sei que, famosa ou não , eu não tinha a mínima ideia de quem era ela. A fota tá aí! (vou postar assim que eu achar, na verdade!) Se você souber quem é me conta... hehehehehehhe

O resto do vôo transcorreu com bastante tranquilidade. Julia dormiu praticamente a noite toda e, quando acordou, já estava quase na hora de servirem o café da manhã. A bichinha não cabia em si de alegria. Relembrar tudo isso é muito bom! Pousamos no JFK sem qualquer atraso. Até ali a American Airlines havia cumprido bem a expectativa. Eram 6h30 da manhã do dia 15 de agosto. Exatamente 275 dias haviam se passado, e lá estávamos nós outra vez!



Nenhum comentário:

Postar um comentário