quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Diário de bordo NY: dia 9


21 de novembro, quarta-feira: Último dia de viagem! Tanta coisa ainda por ver, e a gente nem sabia por onde começar. 

Quer dizer, saber até sabia. Mas aí que era o problema. A gente praticamente não tinha visto nada do Central Park. Não conseguimos acordar cedo o suficiente pra nos dar ao luxo de gastar uma manhã inteira no parque como gostaríamos. Então, fomos do jeito que deu.

Pegamos o metrô na Penn Station até a estação do Columbus Circle que, pra quem não sabe, fica na esquininha entre a Central Park South e a West. Antes de encarar o parque, demos um pulinho numa Best Buy que tem ali pertinho, na Broadway. Faltavam comprar algumas coisinhas: um fone de ouvido pra mim e um porta-retratos digital. O estômago estava roncando porque não tínhamos tomado café no hotel. A gente estava completamente enjoado daquele mesmo menu todos os dias. Então, pela primeira e última vez, nos aventuramos pelos caminhõezinhos de comida de rua. Super aprovamos! Pedimos um sanduíche de queijo, presunto e bacon e coca zero (pra não perder o costume). Já passava das 10h da manhã e aquilo também seria o nosso almoço. Não pararíamos pra comer de novo tão cedo!  







Pedimos os sanduíches “to go” e escolhemos um banquinho do Central Park pra sentar e comer. Total new yorkers! Enquanto a gente comia, demos uma olhada no mapa do parque pra tentar decidir por onde começar. Ha Ha Ha. Como se fosse fácil. O parque é gigantesco e o risco da gente se perder lá dentro e não chegar a lugar nenhum era grande. Por isso, decidimos investir alguns dos dólares que nos restavam àquela altura do campeonato num passeio naquelas charretes puxadas por bicicletas (pelejeeeeeei aqui pra lembrar o nome daquilo, mas não rolou!). Essa era a melhor opção no momento. Andando não daria tempo pra ver tudo. Carruagem não era muito a nossa cara. Até pensamos em alugar bicicletas, mas as pernas, no último dia da viagem, não iam aguentar o tranco. Então contratamos o Alex. Um cara bem divertido, que fez um preço camarada pra gente (70 dólares por uma hora ou uma hora e meia de passeio se não me engano) e mostrou o parque todo pra gente. 

A gente abriu mão de ir muito longe, na região do Strawberry Fields porque já tínhamos estado lá. Então ficamos no basiquinho mesmo, parando pra fotografar nas principais atraçõesAté porque, não conhecer o parque todo nos dava mais razões pra voltar logo! rs. O Alex até fez as vezes de “personal fotógrafo” e fez fotos muito legais da gente!

Então vamos a elas! Com as cores do outono, o parque fica fabuloso! (quantas vezes eu já escrevi isso? Não me canso de dizer!)


Alex, o condutor!
Nossa charrete!



























Quando terminamos o nosso tour, ainda estupefados com tantas maravilhas que tínhamos visto, marido resolveu me fazer uma surpresa! Bem, não foi tão surpresa assim, mas foi emocionante assim mesmo! Ele comprou um anel Swarovski que eu tava namorando há dias e meu deu, com direito a declaração de amor e pose de joelhos, em pleno Central Park! Posamos para fotos lindas pra eternizar aquele momento. O anel foi um presente pelo meu aniversário e pelos nossos 10 anos juntos. Fala se eu não sou uma garota de sorte? 



 
Te amo, lindeza! Que venham mais 10, e mais 10, e mais 10...

Descendo pela 7ª avenida, achei uma loja com perfumes a preços ótimos! Aproveitei pra comprar todos os que haviam sido encomendados. Ainda bem que eu guardei o cartãozinho... mal sabia eu que, horas mais tarde, eu teria que correr feito uma louca pra voltar lá.
Depois daquele passeio de tirar o fôlego, corremos pra conhecer outra atração que ainda faltava na nossa programação: O Flatiron Building. O prédio, que começou a ser construído ainda no século XIX, só foi inaugurado no ano de 1902. Um dos primeiros da cidade. Ele fica em frente ao Madison Square Park, na Broadway Avenue entre a 5ª e a 23. É uma construção impressionante pela sua forma, que acompanha o formato do terreno. O nome foi dado justamente por causa da forma de ferro de passar roupas. 


 
Bem... ali, bem em frente ao Flatiron e ao MSP está um dos lugares que também constava na minha lista, mas que eu havia me esquecido completamente. Estávamos perambulando pela praça, tentando decidir se a gente ia ou não arriscar almoçar no Shake Shack do parque, quando uma turma de brasileiros nos chamou e disse: “Vocês estão procurando um lugar pra comer? Por que não vão ao Eataly?”. Meu Deus! O Eataly! A gente estava bem em frente e não tinha percebido! Eu não perdoaria se deixasse passar!

Gente! Que lugar é aquele? Uma perdição! Tem tudo o que você imaginar quando o assunto é comida ou vinho. A gente andou pelos corredores apertados do mercado “italiano” por um tempão sem conseguir se decidir por nada. Mas eu não sei se a gente é muito pão duro ou se realmente as coisas lá estavam muito caras, que ficamos só olhando mesmo. Saímos de lá com mais fome ainda, dispostos a encontrar um lugar mais “honesto” pra comer.























 
Bem, saímos dali com água na boca e a barriga nas costas. Ainda encontramos forças pra caminhar um pouco pelo Madison Square Park e fazer algumas fotos antes que anoitecesse. O parque estava cheio de esquilos fofos (não nos cansamos deles!) e alguns comeram na mão de Renato. 









Não demoramos muito pra encontrar um lugar legal pra comer. Comida cubana! Na verdade, nada muito diferente do que a gente come por aqui. Eu precisava mesmo de arroz, feijão e carne!  Encontramos, na 23, bem pertinho do Flatiron, o "Sophie´s". Bem o que a gente estava procurando: comida barata e farta. Dá só uma olhada:


Eu tava com saudade de comer uma bela coxinha. Não tem tu, vai tu mesmo! É um bolinho de batata com recheio de carne.


Depois de comer passeamos mais um pouquinho pelas redondezas. A hora de ir embora estava chegando e foi dando um desespero! A gente não queria que o tempo passasse. Era véspera do feriado de Thanksgivin e eu não sei como cabia tanta gente numa só cidade. Sabe formigueiro? Pois é... a sensação era mais ou menos essa. Tinha fila até pra atravessar a rua! E mesmo assim a gente se aventurou em mais algumas comprinhas. Macy´s e Victoria´s Secret again. Faltavam algumas coisas. 





 Aproveitando o wi-fi gratis da Macys, eu chamei meu irmão no Skype e mostrei pra ele o perfume que ele encomendou e, com muito custo, eu consegui achar. Qual foi minha surpresa quando ele disse: "Uai, Carol! Esse é feminino!". Putz! Já eram umas 7 da noite. Será que a loja ainda estava aberta? Larguei a sacolada com o marido, que foi pro hotel começar a arrumar as malas e saí voada pra primeira estação de metrô que vi na frente. Desci na esquina da loja e entrei esbaforida. Acho que o vendedor assustou! Eu tinha certeza que tinha pedido o perfume masculino. Mas como não conhecia, nem atinei que aquela caixa cheia de flores vermelhas era de um perfume feminino. (Dããããããããã!!!!!). Por sorte, a loja ficaria aberta até meia noite aquele dia, por causa do feriado e do Black Friday, que seria dois dias depois.  Ufa! Missão cumprida!

Voltei voando pro hotel. Teríamos que estar no aeroporto às 3 da manhã e a gente simplesmente não tinha força pra ficar acordado direto até a hora de sair do hotel. Vontade até que não faltou. Além do mais, ainda precisávamos fazer as malas. E o ódio que eu quando vimos que voltaríamos com uma delas (a maior!!!!) VAZIA? Vontade de correr pra rua pra enchê-la! rs

Acabamos colocando uma mala menor, cheia, dentro da grandona, tomamos um banho demorado e, lá pelas 10 da noite, dormimos. Nosso vôo era às 6 da manhã e precisaríamos passar a madrugada no JFK. 


Quando acordamos, descemos para o check out e pedimos ao recepcionista do hotel para nos conseguir um taxi. Aos 45 do segundo tempo seria a nossa primeira vez dentro de um dos famosos yellow cabs! Como tínhamos pedido ao recepcionista um taxi que aceitasse cartão (já que nossas doletas já tinham virado fumaça!), nem nos preocupamos em confirmar com o motorista. Só quando chegamos ao aeroporto é que ele disse que a máquina estava com defeito. Por sorte, encontrei um ATM (caixa eletrônico) bem perto da entrada e saquei os 70 dólares. 

O caminho para o aeroporto foi meio nostálgico. Sei lá... 10 dias haviam se passado desde que saimos de casa e a gente foi tudo tão rápido! Não queria ir! Prometemos voltar logo, sem saber que a promessa se concretizaria muito antes do que planejávamos. 

As três horas de espera na sala de embarque passaram num piscar de olhos. Consegui dormir um pouco no avião e sonhei que ainda estava em NY. E o sonho foi recorrente. Dormindo e acordada, eu sentia que eu precisava voltar!

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