quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Diário de bordo NY: dia 8


20 de novembro: Terça-feira, dia cheio! Completamos uma semana em NY e nossos corpos já mostravam o efeito da viagem: pele ressecada (mesmo usando muito hidratante), pés extremamente doloridos (mesmo usando tênis confortáveis e cheios de amortecedores), pernas doces de tanto andar... e no rosto, um sorriso que não se desfazia! rs 

Faltavam apenas este e mais um dia de viagem antes de voltarmos pra casa. Ainda tinha muito o que ver, o que conhecer, mas o tempo era curto demais. Não tínhamos mais a pretensão de ver tudo o que havíamos planejado, então decidimos relaxar e curtir, sem correria. Fomos, então, aproveitar o último voucher do nosso City Pass. À nossa espera, o magestoso Metropolitan Museum of Art, ou "Met", como também é conhecido.


De novo, passei muito tempo apreciando os muitos Monets que o Met guarda. Cada um mais deslubrante que o outro. E também foi lindo ver a emoção do meu marido ao dar de cara com a obra de Van Gogh que ilustrou a capa de seu primeiro CD.








Bem, eu poderia ficar aqui dias a fio contando tudo o que vimos no Met. Coisa de louco! Um acervo muito impressionante, riquíssimo. O passeio chega a ser emocionante. Obras de arte de um valor inestimável para a vida de qualquer pessoa que tenha o mínimo interesse pela cultura dos mais diversos povos. Não vou me alongar muito em descrições, porque as imagens a seguir falarão por si!




















Gastamos, sem ver, umas cinco horas dentro do museu. Já estávamos famintos e muito cansados quando decidimos que não aguentávamos mais, e ainda levamos mais uma hora pra conseguir sair do museu. Como era outono, não conseguimos visitar o terraço que tem uma vista privilegiadíssima do Central Park e onde, no verão, acontecem shows e apresentações culturais. 

 Saindo do Metropolitan, quase não sentíamos mais as pernas. Já eram umas três da tarde, não demoraria muito para anoitecer e, como dizia Giovani Improta, “o tempo ruge e a Sapucaí é grande!”. Pegamos um ônibus (sempre usando nossos lindos Metrocards) para descer a 5ª avenida até a Central Park South. Ali, nos separamos. Queríamos aproveitar o resto da tarde pra fazer umas comprinhas, mas como nossas listas eram muito diferentes, foi cada um prum lado.

Abre parêntese: essa foi a primeira vez que o maridão ficou sozinho, dependendo única e exclusivamente do próprio inglês. Confesso que fiquei um pouco preocupada. Ele já sabia andar direitinho pela cidade, mas pra fazer compras já era arriscado. Mais tarde ele me contou que não passou nenhum apuro. Conseguiu se virar direitinho. Ele foi primeiro para a Bleecker Street pra tentar achar um instrumento na Matt Umanov, uma loja muito legal. Não encontrou o que queria. Depois pegou o metrô e foi para a Macy´s, que era bem ao lado do nosso hotel, comprar calças Levi´s. Fecha parênteses. 

Eu estava morrendo de fome e parei pra comer num café na 59 entre a 5ª e a Madison. Era uma mistura de Subway com Spoleto. Você escolhe massa ou sanduíche e monta de acordo com seu gosto. Acho que paguei uns 13 dólares pela massa, que foi muito bem servida. Depois que acabei de comer, voltei para a Apple Store da 5ª avenida pra olhar um iPad pro meu pai, que acabei não comprando. Dalí peguei um metrô até o Manhattan Mall, fiz umas comprinhas na Sephora, corri até a Victoria´s Secret (pra comprar calcinhas!!!! O preço não estava muito legal. Acho que eram 10 dólares cada. Bem, não estava legal em comparação à promoção que eu perdi dias antes. Na promo eram 5 por 27 doletas. Mesmo pagando mais caro fiquei satisfeita. As que eu comprei são todas em renda e hoje, um ano depois, continuam lindas, sem bolinhas ou furinhos. Se fossem nacionais, no mesmo modelo, duvido que durariam 3 meses! Rs). 

Dali corri na Ricky´s da Broadway, pra me esbaldar em produtos pra cabelo. Nossa Senhora, que loja é aquela? Me acabei!!! Quem não conhece, separe um pedacinho do dia pra ser perder lá dentro. MoroccanOil, L´Oreal e todas as marcas que vc imaginar (e algumas que vc nem imagina que existam), que você não encontra nem nas grandes redes de farmácia, num só lugar). Mas prepara o bolso! Cabelo bonito é caro!
Não dava pra demorar muito nas compras porque, nessa noite, tínhamos um compromisso bacanérrimo: o show do Aerosmith, no Madison Square Garden! Corri para o hotel, tomei um banho e o Rodrigo, nosso amigo, já chegou pra gente ir pro show. Ele trouxe a câmera fotográfica que meu pai tinha comprado pelo ebay e tinha sido entregue na casa dele. Ele contou que assustou quando viu o tamanho da caixa. “Câmera fotográfica ou fogão? O povo às vezes exagera, né?”. 

Por causa do furacão, a entrega atrasou um pouco. Estávamos ansiosos pra experimentar o equipamento no dia seguinte. Mesmo sem entender bulhufas de fotografia, eu tava certa de que a gente faria belas fotos!

Como era só atravessar a rua (lembra que estávamos hospedados no Pennsylvania Hotel e o MSG fica sobre a Penn Station?), deu pra fazer tudo com alguma calma. Mas o estômago já estava roncando de novo. Então, pra não passar mal, pedi um Hot Dog. Daquele jeito, né? Pão-salsicha-pão! Argh! Odeio comida seca! Tive que encher aquela merda de catchup pra poder descer. Comprei também um copão de Coca Zero. O copo, lindão, eu trouxe pra casa. Adoooooooro!!! 


Barriguinha cheia, hora de curtir o show. E que show!!! Impressionante a energia da banda, o clima daquele lugar tão mágico para os amantes da música! Renato e Rodrigo mal piscaram! Foi  uma noite linda! Apesar dos nossos lugares serem longe do palco, curtimos muuuuuuito o espetáculo!





Pisca, gente! heheheheh

Depois do show, que acabou lá pelas onze da noite, escapulimos até o Mac Donalds que tinha perto do hotel e pegamos uns sanduíches pra comer no quarto. Depois foi só encostar no travesseiro e apagar! O dia foi longo, proveitoso e merecíamos um descanso! E o outro dia, seria o último dia... Nem tinha saído de lá e já estava com saudade.

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