quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Diário de Bordo NY: dia 7

19 de novembro: Segunda-feira, de férias ou não, não é lá um dia muito produtivo, né? E nós aproveitamos pra dormir um pouquinho mais... Nosso dia se resumiu em apenas dois grandes compromissos (que nem por isso foram menos marcantes que os outros).

Começamos o dia, logo cedo, pelo The Museum of Modern Art (MoMA, para os mais íntimos) ou simplesmente, Museu de Arte Moderna. Era outro passeio incluído no NY City Pass.


Bem, como todos os grandes museus de NY, existe uma grande possibilidade de você se perder lá dentro. Para entrar foi um pouquinho chato, mas normal... Enfrentamos uma fila considerável para deixar casacos e mochilas na chaparia e uma outra pra pegar os "telefones", aparelhos que fornecem uma explicação sobre determinadas obras. Acho que normalmente, se paga para retirar o aparelho, mas nossos tickets davam direito ao empréstimos. Precisamos deixar um documento (deixei minha carteira de habilitação) como "garantia".

O museus é muito grande! São 6 andares, incontáveis salas, alas e galerias e muita, mas muita coisa boa pra se ver. No acervo do MoMA, além de obras de pintores consagrados como  Picasso, Léger, Munch, Matisse, Monet, Frida Khalo e Gauguin por exemplo, existem alas inteiras dedicadas a móveis e objetos de decoração, esculturas, arquitetura e muito mais. Nosso passeio, salvo engano, durou de 3 a 4 horas. Mas sinceramente, foram as obras mais "tradicionais" que nos chamaram a atenção principalmente. 

Bem, o passeio por si só já teria valido só pelo simples fato de eu ter tido, pela primeira vez na vida, contato imediato de sei-lá-quantos graus com um Monet de verdade. Me lembro que ainda era estudante do Ensino Médio quando uma exposição com obras do francês foi trazida a BH e eu não pude vê-las de perto. Em NY, no dia seguinte a esta visita, eu teria novamente o prazer de voltar a ver o meu pintor favorito.



Emocionante demais ver a precisão das pinceladas de Monet tão de pertinho, mas também foi lindo estar diante de obras tão famosas, que a gente via nos livros ou pela TV.

 Van Gogh! "The Starry Night"

 "O Grito" de Edvard Munch! A grande estrela do MoMA quando estivemos lá. A exposição do pintor norueguês fica em cartaz até o fim de abril (de 2013!!!!) e vale muito a pena conferir!

"Bather", de Matisse 

 De Picasso, "Head of a Sleeping Woman"

O autoretrato de Frida Khalo

Vale a pena dar uma passada também no jardim externo do MoMA. Só não curtimos mais o lugar porque tava um frio de doer os ossos e nossos casacos estavam na chapelaria.




Bom, visitar o MoMA foi realmente uma grande experiência, mas no nosso caso, só mesmo pelas obras mais conhecidas. Durante nosso passeio também vimos umas "COISAS" (que eu não tenho coragem de chamar de arte) que, difinitivamente, pareciam zombar da nossa inteligência e bom gosto. Espia só:

Óóóóóóóóóóhhhhhhhhhhh! #sóquenão

 De duas, uma: ou eu não entendo nada de arte ou o sobrenome do autor dessa "obra" é PREGUIÇA!

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Bem, depois dessa "afronta", achamos que já tínhamos visto tudo o que interessava e decidimos encerrar o passeio no MoMA. Estávamos famintos e fomos caminahndo para a Times Square para comer em um restaurante italiano que eu tava muito animada pra conhecer: o Tony´s di Napoli. Ele fica no número 147 da W 43rd St, entre a 6th e a 7th ave. Tem um ambiente agradabilíssimo, bem íntimo, charmoso e aconchegante. E sinceramente, naquele frio, era bem o que a gente precisava!

Pra variar, o marido acabou tendo que filar uma parte do meu pedido, já que o dele não enchia nem o buraco do dente! heheheheheh Eu pedi um "Chicken Parmigiana with a side of Spaghetti Marinara" (U$12,95) e o marido foi de "Tony´s Shrimp" (U$13,95), um espetinho de camarões gigantes que parecia até muito gostoso... mas já viu, né? Tomamos também um vinho delicioso que custou uns 26 dólares. Uma das melhores refeições que fizemos em Manhattan.






Bem... aqui vale uma dica legal que eu li em um blog antes de viajar e que pude verificar durante a nossa estada em NY. Sempre que entrar em um restaurante, não vá direto para uma mesa, mesmo que haja várias disponíveis. Espere na porta ou diriga-se ao concierge para que ele chame um garçon pra te encaminhar a uma mesa. Só assim você será atendido. Se for direto pra mesa corre o risco do garçom nem notar que você entrou e o tempo de esperar para ser servido vai ser grande! #ficaadica

Depois de devidamente alimentados e até meio "alegrinhos", pegamos o metrô e fomos para o Empire. Já eram umas 16h quando chegamos lá. Enfrentamos uma fila enooooorme e demorada pra conseguirmos ver o sol se pôr lá de cima, mas valeu a pena cada minuto no meio daquela muvuca. Fila grande, confusão pra passar no raio X (marido teve que tirar até o cinto!), anda pra cá, anda pra lá, posa pra fotinha, sobe o elevador e pronto! Meu Deeeeus! Que coisa maravilhosa! Não subimos ao observatório mais alto, mas dali de onde estávamos pudemos ter uma vista impressionante daquela cidade linda! Então, se alguém me pergunta: "Empire ou Top of the Rock?" eu não hesito em responder: "Os dois!!!!" Mas sugiro fazer como fizemos: um de manhã, para ver a cidade inteira, e o outro ao entardecer, porque o visual com a noite caindo é de tirar o fôlego!




Se estava cheio lá em cima? Não... quase nada!!!!





Preciso nem dizer o quanto valeu a pena, né? Para terminar esse dia lindo, e deixá-lo mais feliz ainda, compras!!! Mais uma vez pegamos o Trem E e fomos fazer a festa na Century 21. Dessa vez, fomos comprar roupinhas e sapatinhos para a pequena (mas é claro que rolaram umas sacolinhas pra nós também porque a gente não é de ferro, né?)

Depois eu volto pra contar mais!

Besitos!!!!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Diário de Bordo NY: Dia 6

18 de novembro: O MELHOR DIA DE TODA A VIAGEM! #prontofalei Bem, não é porque era domingo, mas esse com certeza foi o dia mais bacana da viagem! E agora eu vou contar porque!

Começamos cedinho! Tomamos café da manhã no hotel, como de costume (e já meio enjoada do meeeeesmo cardápio todo santo dia) e rumamos para o High Line! Que lugar incrível!!!

O parque suspenso fica bem pertinho do nosso hotel. Pegamos a 33rd St. sentido oeste até a 10th ave. De lá, descemos até a 30th St, onde fica o início do parque. Pra quem nunca ouviu falar, o High Line é um parque suspenso que foi construído no lugar de antigas linhas de trem. Hoje, são quase 2,5 Km de parque que podem ser facilmente percorridos sem cansaço, sem pressa. O parque começa três quarteirões ao sul da 14th St (na Gansevoort St) e vai até o ponto onde "embarcamos". Ele atravessa o Chelsea até o Meatpacking District.

A história do lugar é a seguinte: A estrada de ferro foi construída na década de 1930 para abastecer os armazéns e indústrias daquela região. Com 2,3m de altura, a línha férrea tinha objetivo de evitar os acidentes que aconteciam com frequência ao longo da 10th ave. 50 anos mais tarde, a ferrovia foi desativada e a estrutura se tornou um incômodo personagem no cenário local. Em 2002, surgiu a ideia de demolir a ferrovia. Foi então que os moradores da região se uniram contra esse propósito. Juntos, os moradores conseguiram arrecadar 44 milhões de dólares para o projeto de reconfiguração do espaço. A prefeitura uniu-se à causa com mais 150 milhões.

No ano seguinte, um concurso foi aberto para escolher o projeto que ganharia vida naquele espaço. Arquitetos do mundo inteiro se mobilizaram e o resultado foram 720 projetos, entregues à população, que faria a seleção. O resultado eu vou mostrar nas próximas fotos: um casamento perfeito entre história, paisagismo, arte, modernices... Com as cores do outono, já sabe, né?



 Queria uma igual na sala da minha casa. Pode, produção? O mural que remete à consagrada foto conhecida como "O Beijo em Times Square" chama a atenção de quem pessa pelo High Line. A obra é do artista brasileiro Eduardo Kobra. Orgulho, né???

Olha só que figura! O morador do prédio, cuja janela ficou bem de frente para o High Line deve ter
se cansado de dar tchauzinho pros turistas e improvisou um sósia. Adorei!!!


 Os trilhos foram mantidos, e viraram canteiros de flores! Num é lindo isso?


 Qualquer semelhança com o jardim do BBB 13 é pura copiança mesmo! Reparou???


Bem, é até difícil escolher entre tantas fotos lindas que fizemos no High Line! Mas calma que ainda tem muita coisa por vir!

Terminado o percurso, voltamos um pouco pelo parque e (cheeeeeios de fome!) fomos conhecer o Chelsea Market. Minha Nossa Senhora do SPAradrapo! Que lugar é aqueeeeele? Sinceramente? Eu não sabia mais o que experimentar! Saí de lá de barriga cheia, de sacola cheia e ainda com água na boca! Como dizem os baianos: "pense" num lugar onde se respira comida! E tudo muito delicioso! Ah! E os preços não são salgados não, viu? Eu almocei um sanduíche de salmão defumado com salada crua E uma sopa de camarão e queijo num breadbowl. COISA DO OUTRO MUNDO!!!! Junto com um refrigerante, paguei 14 dólares nessa suuuuper refeição que, pra variar, meu marido filou depois que terminou o prato mirrado dele! (hihihihihihih #Iorderbetter) Renato comeu uma lagosta enooooorme e pagou 21 dólares por ela. Valeu a pena, disse ele! Agora algumas fotos, pra dar água na boca!






O Chelsea Market fica no número 75 da 9th Avenue (entre 15th e 16th Str). O mercado funciona no prédio de uma antiga fábrica de biscoitos que foi desativada em 1997. O prédio ainda conserva tijolinhos aparentes num ambiente meio escuro, muito diferente do que a gente costuma ver por aí. Quem gosta de boa comida (pra comer ou pra cozinhar) vai ficar louco pelo lugar. Não se pode deixar de dar uma espiada nas lojinhas de acessórios para a cozinha, nas confeitarias, que produzem cupcakes, tortas e doces que só de olhar já dão água na boca, nas casas de massas e carnes e, claro, no mercado de peixes.

Taí outro lugar que eu gostaria muito de ter levado minha filhota. Tenho certeza que ela ia enlouquecer com os cupcakes e cookies decorados. Dá uma olhada!









Depois dessa viagem pelos sabores de NY, nos apressamos para o terceiro passeio do dia. Ao contrário da sexta-feira, nos programamos e chegamos com antecedência ao Circle Line Sightseeing Cruises. Pela primeira vez andamos de ônibus em Manhattan. Nada demais! "Igual que nem" o sistema de transporte coletivo daqui de Beagá (#soquenãomeeeeeesmo!) Os ônibus estavam vazios, limpos, os motoristas são super cordiais, têm paciência para explicar o trajeto e dar informações, as pessoas falam baixo, ouvem música com fones de ouvido, etc... (igualzinho aqui, né?)

Não me lembro o número da linha que pegamos, mas ela seguia direto pela 10th avenue. Embarcamos mais ou menos na altura da W 12th St e subimos direto até a 42. No caminho, vimos uma loja enorme da Duane Reade (10th ave. com 38st), uma das redes de farmácias mais bacanudas da cidade. Mas nosso foco não era bem essa loja. Bem do ladinho tinha uma casa de vinhos muuuuuito legal! Uma variedade enorme de rótulos e preços de cair o queixo! Pois bem! Para enfrentar o frio que sabíamos que nos aguardava no ferry durante o passeio resolvemos improvisar. Compramos uma garrafa de vinho (duas, na verdade! Mas a outra ficou na mochila!) e saímos felizes e saltitantes pelas ruas de NY saboreando um delicioso cabernet! Mas peraí!!!! Não é proibido beber alcóolicas nas ruas de NY? Sim!!!! Mas se você improvisa isso deixa de ser um problema. Então o que a gente fez? Comprou, numa delli, dois copões daqueles de papel nos quais os americanos tomam café e, ao invés de café, derramamos o vinho! A garrafa ficou numa lata de lixo e nós nos aquecemos muito bem durante o passeio. E para todos os efeitos, a gente tava tomando era café! Bacana, né?

Finalmente chegamos ao pier onde se faz o embarque nos ferrys. Enfrentamos uma pequena fila e, não muito tempo depois, embarcamos. A empresa oferece cinco opções de passeios. Vou explicar as cinco opções de acordo com as informações do site da empresa. Os passeios são:
- Full Islands Cruise: como o próprio nome diz dá uma volta inteira na ilha de Manhattan. É o cruzeiro mais popular, navega por toda a ilha de Manhattan e tem vistas das sete grandes pontes, três rios, cinco distritos de Nova York e mais de 25 monumentos mundialmente conhecidos, incluindo um close-up da Estátua da Liberdade. O passeio tem duração de três horas. 
- Semi-circle Cruise / Harbor Lights Cruise Ambos levam duas horas e passam pelo sul da ilha até mais ou menos a altura da sede da ONU, pelas pontes do Brooklyn, Manhattan e Williamsburg e depois volta pelo mesmo caminho. A diferença do primeiro para o segundo é que o último acontece ao entardecer. Então você ganha de brinde o magnífico acender das luzes da Manhattan. Um espetáculo que não tem preço! Ainda mais porque você também vê um pôr do sol digno dos mais belos filmes de Hollywood. Coisa do outro mundo! Foi esse passeio que fizemos. (Mas atenção!!!! No outono, o sol começa a se pôr às 16h30. Então não se atrase pra não perder o espetáculo!)
- Liberty Cruise: navega pelo rio Hudson até a Estátua da Liberdade e depois retorna. Tem vistas interessantes do World Financial Center e da Ellis Island - o centro histórico de imigração das Américas.
- The Beast: Nome estranho, né? Vê lá se eu vou me meter dentro de uma besta, em plena NY! Mas tem explicação: é a lancha mais rápida de Nova York! Com capacidade para até 138 passageiros, apresenta os arranha-céus de New York e a Estátua da Liberdade em uma aventura a 75 km/h. O passeio dura meia horinha.

Nos acomodamos nas cadeirinhas do lado de fora do Ferry (do lado esquerdo, que é pra ver a Estátua! Não se esqueça!!!). Conseguimos as cadeiras da ponta, bem privilegiadas. Fazia muito frio, então muita gente se refugiou do lado de dentro da embarcação, que tem aquecedor, mas não é a mesma coisa. Um tiozinho muito simpático fazia as vezes de guia. Ele falava sobre os pontos turísticos e contava várias curiosidades sobre a cidade.

Bem, não vou me alongar muito com detalhes sobre o passeio. Vou deixar as fotos falarem por mim. Prestenção que coisa de doido!!!









unnder the Brooklyn Bridge




Precisa falar mais nada, né? Depois de um dia como esse, só mesmo umas comprinhas na Times Square pra deixar tudo ainda mais perfeito! Fomos à loja da Disney e na Forever 21. Voltei pro hotel toda trabalhada na sacola!!!!

E aí? O que achou?? Escreve pra mim???

Beijos!!!!