terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Diário de Bordo NY: Dia 5

17 de novembro: O sabadão começou cedo. Era um dia lindo e frio. Nenhuma nuvem no céu! Por isso, decidimos investir numa visita à Estátua da Liberdade e ao Financial District. Sem nuvens ou neblina as fotos de um dos mais importantes cartões postais de NY ficariam perfeitas!


Logo cedo pegamos o metrô rumo ao sul da ilha. Eu queria ver o Battery Park e o monumento "The Sphere", que também está ali. Para nossa surpresa, grande parte do parque estava fechada, danificado pela água que subiu do rio com a passagem do furacão Sandy. Confesso que fiquei bastante frustrada quando demos de cara com o parque todo fechado, cercado, quebrado.



Eu queria muito ver de perto a escultura de 20 toneladas de aço e bronze que sobreviveu aos ataques de 11 de setembro (ela ficava em uma fonte bem em frente às Torres Gêmeas). A esfera, naquela época, foi depositada provisoriamente no Battery Park, que fica próximo ao Ground Zero. Com o passar do tempo, se tornou uma espécia de memorial, onde as pessoas depositam flores e fazem homenagens aos mortos nos ataques de 2001. Consegui ver de longe e, graças ao super zoom da nossa câmera, fiz boas fotos da escultura (onde ainda pode se ver os "machucados" que ficaram depois dos ataques). Ela não foi reformada e ganhou lugar cativo no Battery Park.



Ficamos na mão também quando fomos conhecer o Southstreet Seaport, que também estava fechado por causa dos estragos causados pelo furacão. O Rodrigo, nosso amigo, nos disse que 90% dos restaurantes da orla, tanto em Manhattan quanto no Brooklyn foram alagados e danificados pelo Sandy, entre eles o The River Cafe.. :´-( que a gente tanto queria conhecer... Em Southstreet Seaport funciona uma espécie de shopping, com várias lojas e restaurantes onde é possível comprar peixes, camarões e fazer refeições interessantes que, infelizmente, não pudemos experimentar. Já está no caderninho da próxima viagem! Ele fica no Pier 17 e, dali, é possível sentar e admirar a maravilhosa ponte do Brooklyn.


Antes de irmos para "la barca", uma voltinha pelo que dava pra ter acesso no Battery Park. Um lugar tão tranquilo, que nem parecia que estávamos em plena Manhattan. Homens pescando, famílias passeando... uma tranquilidade só!





Ali também soubemos que as visitas à Liberty e Ellis Island também estavam suspensas temporariamente por causa do furacão. Hoje (24 de janeiro), li que as obras ainda não terminaram, pois 75% da ilha foi alagada. (Pô, Sandy!!!!) Em todo caso, nós não pretendíamos descer na ilha. Somente para passar em frente à estátua pagaríamos cerca de 17 dólares por pessoa. Indo de ferry Boat até Staten Island, o passeio saiu digrátis! Ó que lindo!!!!

 Ferry que faz o passeio até Liberty e Ellis Island. Neste e nos outros que ficam ancorados logo que se chega ao Battery Park, tem que pagar!


O Ferry Boat sai geralmente a cada meia hora e o passeio é gratuito mesmo, sem pegadinhas! Não é difícil encontrar a estação. Ela é grande e muito bonita. Também chegou a ser danificada pelo furacão, mas quando estivemos lá, duas semanas depois, o estrago já havia sido reparado e tudo funcionava normalmente. Dica preciosa: se você quer ver a Estátua, acomode-se no lado direito do barco na ida, e na esquerda na volta. E não se sente! O lugar vai estar cheio de turistas com o mesmo propósito que você e as pessoas não vão titubear em parar na sua frente para fotografar a estátua. Então tente conseguir um bom lugar, de pé, bem próximo às grades. Vale ir para o segundo ou terceiro andares pra ter uma vista melhor.

 Sentadinho você até descansa, mas não vê nada!




Museu da Imigração - Ellis Island

O passeio dura cerca de 25 minutos. Tempo que você vai usar também para admirar o belíssimo skyline de Manhattan. Se for no outuno ou inverno, prepare-se para enfrentar o frio (nada insuportável, mas prepare-se!). Tanto a vista de Manhattan, quanto de Staten Island e da estátua são de tirar o fôlego. (Nada comparado ao que a gente viu no nosso segundo passeio de barco. Mas isso é assunto pra outro post!). Se o céu estiver limpo então... você não vai querer contar quantas fotos vai tirar durante o passeio!

Chegando a Staten Island (que como eu já comentei aqui no blog, pronuncia-se Stéten Ailand, e não Stêiten, como algumas pessoas dizem), não deixamos a estação. Saímos da área de desembarque, compramos uns sanduíches e fomos comer enquanto esperávamos o embarque para o próximo Ferry. Voltamos correndo para Manhattan, apreciando aquela vista toda de novo, e nos apaixonando mais e mais por aquele lugar.

Na volta, contornamos o Bettery Park pela State St, e chegamos até o Bowling Green. Dali, seguimos pela Broadway Ave. até nos depararmos com o Charging Bull, o famoso Touro de Wall St (que não fica em Wall St!!!!!!!!!). O monumento está na Broadway ave., esquina com a Whitehall St. Ao contrário do que planejávamos, não tiramos foto perto do touro. Por ser sábado, tinha tanta gente, mas taaaaaaaaanta gente em volta do bicho que nos contentamos em apreciar a vista do outro lado da rua, onde um homem tocava o hino nacional brasileiro no violino e outro vendia miniaturas do touro.



National Museum of the American Indian. Não entramos para conhecer, mas o prédio é lindo!

 Espia só a muvuuuuca pra chegar perto do touro!




Deste local é possível admirar uma das coisas que mais me encantou que NY. Se você parar na Broadway Ave. e olhar para o norte, você vai ter uma noção perfeita do que é uma cidade planejada. Prédios de ambos os lados da rua e, no meio, um corredor com vista para o infinito! Ou seja: por mais que a cidade seja uma selva de pedras, cheia de arranhacéus, é possível ver o céu, ao longe, de qualquer esquina. Achei isso fabuloso!



Seguindo pela Broadway, chegamos à Trinity Church novamente. A igreja foi erquida em 1846 e vale a visita. Quando entramos, pudemos acompanhar um pouco de um ensaio de um Coral. Emocionante! Apesar de famoso, o cemitério anexo à igreja não nos atraiu.

 A fachada, pra variar, em reforma! Nossa sina!!!


Continuamos caminhando pela Broadway Ave. e chegamos a um dos lugares mais bonitos da cidade na minha opinião. O City Hall Park, onde fica a prefeitura de Nova York. Não conseguimos chegar muito perto do prédio em si porque estava acontecendo uma manifestação, mas deu pra ver de longe o quanto a praça e o prédio são bem cuidados (e protegidos!!!!). Andamos pelo parque até onde foi possível e passaamos a margea-lo pela diretia, pela Centre St. Quando assustamos, nos deparamos com ela! Nada mais nada menos que a Brooklyn Bridge! Linda, enorme e imponente!




Cruzar a ponte à pé ou pedalando foi outro plano que não tivemos tempo de cumrprir. Mais um programa que já está no caderninho da próxima viagem! (O Rodrigo estava nos esperando para jantar, já eram umas 2 da tarde e havíamos marcado com ele às 4 perto do Central Park.) Ela é realmente linda! Foi a primeira ponte suspensa construída no mundo! Imagine a engenharia para erguer uma coisa daquele tamanho em 1869! Foram 14 anos de obras para concluir os 1834 metros que ligan Manhattan ao Brooklyn. As torres de pedra que sustentam os cabos atingem 84 metros de altura desde o leito do East River já foram as mais altas estruturas da cidade.


Continuamos a andar pela Centre St e nos deparamos com uma das mais belas construções da cidade na minha opinião. Quem gosta de séries como eu vai logo reconhecer o cenário de várias! Você vai ver a New York City Supreme Court e a New York City Criminal Court. A vista é magnífica! Só lamentei não termos visitado o lugar num dia útil pra poder acompanhar algum julgamento.



Naquele momento já estávamos super cansados. Já havíamos batido perna o suficiente para o começo do dia... mas como sabíamos que o dia ia terminar bem light, com um jantarzinho, resolvemos aproveitar mais um pouco o sul da ilha. Partimos então para Chinatown. Sinceramente? Nada demais! Uma muvuca danada, prédios feios e ruas sujas. É verdade que os comerciantes ficam nas esquinas sussurando ofertas de bolsas, relógios e perfumes falsificados no seu ouvido. Não nos atrevemos a acompanhá-los. Entrei em uma lojinha, comprei 4 pashiminas por 12 dólares e fomos embora. Nos arrependemos de não termos ido a Little Italy. Dizem que é bem mais interessante. Também já ficou para a próxima visita.


Mooooortos de saudade de Manhattan (heheheeheh a diferença é gritante!) nos enfiamos no primeiro metrô que vimos e fomos até a Grand Central Station. Espetacular! Vale a pena visitar, gastar um tempo passeando, admirando a arquitetura e vendo as pessoas transitarem por esse cenário tão lindo! Você vai se sentir na tela do cinema!





Nosso encontro com Rodrigo e família estava marcado para as 16h no Europa Cafe, que fica na 7th ave. com 57 St. A essa altura do campeonato o frio já estava beeeeem mais suportável. Pensamos em almoçar/jantar no Carmine´s, mas como não tínhamos reserva, ficamos a ver navios. Rodrigo sugeriu então um restaurante brasileiro, que fica na Times Square. Andar pela Times Square sábado à noite (era à tarde, mas já estava anoitecendo... então... entendeu, né?) é uma verdadeira aventura! Nunca vi taaaaaanta gente junta num só lugar! Adoramos a ideia do restaurante. Por mais que se possa experimentar vários sabores em NY, a saudade do arroz e do feijão já táva batendo. Fomos ao Via Brasil. O lugar é um charme. O piso imita os mosaicos do calçadão de Copacabana. O Via Brasil fica na West 46th Street, a rua conhecida como Little Brazil. Na nossa mesa tinha de tudo. Pão de queijo e carne de sol com mandioca na entrada. De prato principal pedimos Tutu com linguiça, feijão tropeiro, arroz branco, filé ao molho madeira e camarão na moranga. De sobremesa, brigadeiros!!!! Foi bom pra matar a saudade. Cada prato custa, em média, 20 e poucos dólares e servem duas pessoas muito bem! Então, se bater uma saudade, já sabe, né?




Algumas garrafas de vinho depois, cansados e de barriguinha cheia pegamos um metrô com nossos amigos em direção ao nosso hotel e fomos descansar, certo? ERRADO!!! Fomos às cooooooompras! Como estávamos hospedados ao lado da Macy´s, dedicamos mais um tempinho a umas comprinhas. Pouca coisa... a maior loja de departamento do mundo ainda nos veria algumas vezes antes de partirmos.

Bem.... esse foi o nosso sábado em NY. Balada a gente já sabia que não ia aguentar mesmo. Foi um dia muito bom e nos entregamos a um merecido descanso. O domingo prometia... e foi sem dúvida um dos nossos melhores dias em NY!

Beijos e até logo!



Diário de Bordo NY: dia 4

16 de novembro: Custeeeeeeei, mas voltei! Queria já ter terminado esse diário, mas tá complicado reunir todas as informações, as fotos que vão ilustrar cada post e, pior ainda, encontrar tempo pra relembrar e escrever tudo, sem deixar passar nenhum detalhe.
Bem, meu aniversário caiu nessa deliciosa e fria sexta-feira, e foi especial demais comemorar em NY. O dia começou na Central Park South. Pensamos em dar uma volta pelo parque, mas o frio táva de lascar! E olha que já eram 9h30 da manhã quando chegamos lá. Não nos atrevemos a entrar. Decidimos passear pelas redondezas e ver de perto alguns ícones que ficam na região. O primeiro deles foi o The Plaza, sinônimo do luxo e da riqueza novaiorquina. O mais famoso de todos os hotéis de Manhattan.


Não entramos no prédio (ficamos meio com vergonha... mas já ouvimos dizer que algumas pessoas entram na cara dura!) Lembra do filme "Noivas em Guerra"? Pois é... foi nos salões deste grande hotel que aquelas duas malucas queriam se casar!

Dali atravessamos a rua e fomos conhecer a famosa loja de vidro da Apple. É um design realmente muito legal! Um cubo de vidro todo modernoso em frente a edifícios históricos... Bem bacana mesmo! Aproveitamos, claro, pra fazer umas comprinhas! (hihihihihihih E eu sou de ferro???)


 Interior do cubo de vidro, onde se pode descer para a loja em si
 por uma escada as espiral ou pelo elevador transparente!

Dali, fomos visitar a vizinha FAO Schwarz. Um lugar onde qualquer um, inevitavelmente, volta a ser criança! Nesse momento eu lamentei, mas depois deslamentei não ter levado minha filha! Tenho certeza que ela ia enlouquecer ali dentro... e eu também!

Logo que entramos na loja eu já comecei a encher minha sacolinha... é tanta coisa linda, que eu queria trazer a loja toda. Um fato curioso: estávamos, marido e eu, passeando pela loja quando, de repente, demos de cara com sabe quem??? THE IRON MAN!!!! Ele mesmo! O Homem de Ferro em pessoa! Quando o vimos entrando num elevador escapulimos lá pra dentro junto com ele. Quando o aparelho parou, eu pedi, na cara dura, pra tirar uma foto (Afinal, estamos em NY!) e sabe o que o segurança dele disse: "No! No photos!" Que oóóóóóóóódio que me deu! Nunca mais assisto os filmes dele! hehehehehe

Bem, depois de quase uma hora de passeio dentro da magnífica loja, depois de conhecermos o famoso piano de "Quero ser Grande", lanchamos na pracinha ali em frente e descemos a 5th ave. Nossa próxima parada era o Rockfeller Center.

 Dilma? É você???




O complexo de edifícios do Rockfeller Center é bem impressionante. Muito bem cuidados, altos, cheios de atrações e lojas bacanérrimas. Para nooooooooooooossa alegriaaaaaaaaaaaaaaaa (#sóquenão!), nossa visita à St. Patrick´s Church, que fica bem ali em frente, também foi pro caderninho. A mais famosa catedral de Manhattan estava em reforma. Ou seja, nada feito. E os tapumes também ainda cobriram a famosa árvore de Natal do Rockfeller Center, que ainda estava sendo montada. #fail #fail

 St. Patrick´s Church. Ó que lindeza!







Depois de uma passadinha na loja da Nintendo, nos aventuramos no Top of The Rock! Sem dúvida, uma das atrações que mais valeu a pena. O ticket para o passeio também veio no City Pass e isso nos garatiu uma regaliazinha na hora de entrar. Passamos pela segurança e subimos no elevador mais maluco do mundo!

De lá de cima é possível ver toda a cidade. Que coisa linda!!!! O Central Park inteiro, o Empire, a Estátua da Liberdade... a cidade inteira com suas cores de outono. Tão apaixonante! Tão inspirador! Importante comentar que no topo do prédio tem wi-fi e, novamente, fizemos aqueeeeeela conferência em vídeo com nossa pequena. De casa, aqui no Brasil, ela viu NY de cima, ao vivo e a cores! Isso não é o máximo?








Não sei dizer quanto tempo ficamos ali, apreciando aquela vista tão maravilhosa! Só sei que, quando assustamos, estávamos atrasados para o próximo item da nossa lista. Descemos (não sem antes passar pela lojinha de souvenniers) e corremos para o hotel para deixar nossas compras. Nosso próximo destino era o Circle Line Cruises, mais um passeio que estava incluído no City Pass.

Pedimos informações sobre o local de onde saem os Ferrys, pegamos um metrô subindo pela 8ª av. até a 42st e atravessamos correndo, literalmente, até a 12ª avenida. Achávamos que o último Ferry saía às 16h30, mas nos enganamos. Quando finalmente chegamos lá, já estava tudo fechado. O jeito foi reagendar o passeio e reorganizar o schedulle do dia. (Isso porque, né? Pra variaaaaaaaar.... pensamos em, pra não perder a viagem, ir conhecer o "Intrepid Sea, Air & Space Museum Complex"... mas adivinha???? CLOSED!!!! Nessa altura do campeonato eu já tava "garrando um ódio no coração" do maldito furacão! Mais uma atração que fica pro caderninho da próxima ida a NY.

Saindo de lá, mooooooortos de fome, fomos andando pelo bairro (ali, se não me engano, é Hell´s Kitchen) e, de repente, encontramos um dinner daqueles beeeeeeem tradicionais. Com cara de filme mesmo, sabe? Pelo vidro, vimos que um casal comia um hamburguer que parecia tão gostoso! Não resistimos e entramos. Ainda vou lembrar o endereço... mas só pra dar um gostinho, olha só que delícia!!!!


Nossa ideia era sair pra jantar mais tarde... um jantar especial no meu aniversário... mas depois desse "lanchinho", mudamos totalmente o roteiro. Fomos parar, mais uma vez, na Century 21 (BENDITO METROCARD!!!!) para mais uma rodada de compras. Exaustos, terminamos a noite no hotel com uma cervejinha e deliciosos tacos! Quer aniversário melhor que esse???