quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Diário de Bordo NY: Dia 1

Times Square às 5h30 da manhã! Primeira experiência em NY no lugar mais NY de NY.

13 de novembro. Rodrigo, nosso amigo, nos esperava na saída do desembarque internacional do JFK. Eram 4h30 da manhã. Fazia uns 2 graus lá fora e caia uma chuva fina. Graças ao Weather Channel, viajamos preparados pra isso e já chegamos lá com meias grossas, segunda-peles, casacos pesados, luvas e gorros. O dia ia amanhecendo enquanto cruzávamos a Manhattan Bridge, de onde ainda era possível ver as luzes do Empire State Building, do Liberty Tower e do Chrysler Building. A caminho do hotel passamos pela Times Square, pela Harold Square e por tantos outros cartões postais da Big Apple.

Aí tem que fazer um apêndice, que eu não tive tempo de contar antes de viajar. A casa do Rodrigo, onde nós ficaríamos, fica numa área litorânea do Brooklyn que foi bastante afetada pelo Sandy. Felizmente, ele só teve prejuízos materiais, mas o prédio onde ele mora continuava sem luz mesmo duas semanas depois da tormenta. Por isso, de última hora, tivemos que buscar um hotel. Optamos pelo Pennsylvania Hotel, que fica na 7th Avenue (do lado da Macy´s e em frente à Penn Station e ao Madison Square Garden).

Hotel Pennsylvania: velho, mas a localização compensa tudo e algo mais!

A fama do hotel não era das melhores, mas o preço (por se tratar de uma reserva tão em cima da hora) estava bastante convidativo e a localização é simplesmente perfeita! Com o Metrocard em mãos (logo sai um post sobre como se locomover em NY gastando pouco!!!) a gente só precisava atravessar a rua para pegar o metrô e ir para qualquer lugar da ilha! E isso, pra quem está com as pernas e pés doendo de tanto andar, os braços carregados de sacolas de compras, e ainda por cima não quer perder tempo, não tem preço!

Reservamos uma suíte King, que dava acesso ao exclusivo, mas nem tão exclusivo assim Penn 5000 Club. Isso quer dizer que o quarto era um pouco maior e menos antigo mais novo que os demais, tinha uma confortável cama extra-sized e um café da manhã muito do marromenos, mas que nos economizou boas doletas no fim das contas. No café da manhã tinha café, chocolate quente, suco de laranja, bagels, croissants, muffins, um pãozinho de massa folhada doce com geléia muiito gostoso que eu não sei o nome, geléias, cream cheese e manteiga. E só! Ah! E pra conseguir sentar e achar o buffet completo tinha que chegar antes das 8h30. Serão era em pé mesmo. Ainda assim valeu!






Nosso quarto era bem como esse aí da foto. Tinha uma mesa de trabalho, uma poltrona, rádio relógio, um armário, TV, closet e banheiro com banheira, que não usamos como banheira porque ficamos com nojinho. Eu não sei o que me deu! Tirei mais de 1500 fotos ao longo de toda a viagem, mas me esqueci de fotografar o quarto e o banheiro. (Essas fotos são do TripAdvisor, mas bem fieis ao que encontramos lá). De qualquer forma, o Google resolve isso rapidamente. O banheiro, ao que parece, tinha sido reformado. O hotel em si é muito antigo mesmo. Se não me engano, da primeira década do século passado. Mas tudo funcionava muito bem. Exceto o bom humor e a simpatia dos funcionários, que por falta de manutenção, estragou pra sempre. #prontofalei




Enfim! Voltando ao diário... Chegamos ao hotel umas 5h da manhã. Estava vazio e tranquilo. Eu havia avisado por e-mail que chegaríamos tão cedo e pedi um early-check-in. Que nada! O funcionário não quis nem saber! Pediu que voltássemos às 11h para ver a possibilidade de liberar o quarto mais cedo. Mas certo mesmo, só às 15h (como de fato foi!). Ele nos ofereceu um lugar para guardar nossas malas (a um custo de 4 dólares por volume) e nos mostrou o caminho da rua. Assim, cansados, mas extremamente empolgados com o clima daquela cidade, pusemo-nos porta afora, debaixo da chuva fina, em busca de um café para alimentar e aquecer.

Do outro lado da rua encontramos uma loja do Starbucks, onde paramos para tomar café, acessar a internet e dar notícias à família. Deu até pra fazer uma chamada de vídeo pelo Skype pra conversar com a filhota face-to-face. Pedimos um Moca Caramelo, que pra ser sincera eu achei horrível. Daí pra frente, decidimos não nos aventurar mais com os sabores dos cafés americanos. Ficamos no Hot-Chocolate mesmo, pra não ter erro. Também comemos muffins deliciosos, mas que não valiam o preço que pagamos por eles. A propósito, esta foi nossa primeira e última vez no Starbucks em NY. As lojas são legais, têm internet e tal... mas caras em comparação a outras que servem lanches muito melhores na nossa opinião.

Dali, decidimos ir para a Times Square. Queríamos sentir como bate o coração da cidade. Era cedo, ainda não tinha amanhecido direito, chovia, e o lugar já fervia! Claro que não na mesma temperatura que às 10h da noite, mas sim... já havia alguma ebulição. E passamos as próximas horas vendo algumas vitrines, reconhecendo o território. Sempre que preciso a gente dava  uma paradinha num Mc Donalds pra acessar a internet ou para ir ao banheiro. E as horas foram passando com a mesma velocidade que a gente ia se sentindo parte daquele lugar.



Aproveitamos para ver preços dos iPhones 4S que queríamos comprar. Nessa, fomos até a Grand Central Station, onde há uma loja da Apple. Conselho: por mais que pareça barato, não compre iPhone fora das lojas da Apple. Compramos e nos arrependemos. Chegando no Brasil tive que desembolsar R$200 pra desbloquear o telefone que eu, teoricamente, já comprei desbloqueado. A Grand Central é simplesmente maravilhosa! Muito mesmo! Magnífica! Só estando lá pra ver! É mesmo de arrepiar! 



Na hora do almoço a gente queria e precisava comer bem. Depois de 2 dias vivendo de comida de aeroporto e avião, estávamos exigentes. Fomos estão ao Bubba Gump  Shrimp Co. Que lugar bacana!!! Experimentamos uma cerveja local, a Brooklyn Lager e um vinho tinto. Para comer, dividimos um Mac and Cheese ($9,99) uma Pear and Berry Shrimp Salad ($14.79). Nunca comi nada igual! Só experimentando para saber!



Depois de comprar os telefones, fomos em busca de lojas de instrumentos musicais. O marido não perdeu tempo mesmo! Eu, que já não aguentava mais minha bota, fui a uma FootLocker (que também tem em toda esquina) comprar um tênis pra mim. Azul! Muito azul!!!! Destoou do figurino durante toda a viagem, mas tenho certeza que salvou meus pés e joelhos.

Antes de voltar para o hotel, demos uma passadinha na Macy´s... mas só para conhecer mesmo. Estávamos esgotados e precisávamos muito de banho e cama! Fomos dormir às 8h da noite. E sonhamos! Sonhamos com a cidade que não dorme jamais!


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