Sandy, be nice!!!!

Ver o Grand Central Terminal vazio assim é de doer o coração. A foto, que está circulando nos sites de notícias é um retrato do que está acontecendo em NYC nesta segunda-feira, 29 de outubro: a cidade que nunca dorme simplesmente parou, esperando pela passagem do furacão Sandy, que deve varrer a costa oeste norte-americana de hoje até amanhã.

Trens e ônibus parados, aulas suspensas, espaço aéreo e portos fechados e até a bolsa de valores de NY paralisou suas atividades hoje para não colocar em risco a vida de seus operadores. Segundo os jornais, apenas na cidade de Nova York, cerca de 350 mil pessoas que vivem perto da costa foram orientadas a deixar suas casas para se proteger daquele que, estima-se, deve ser o pior evento natural a atingir a cidade em todos os tempos.

Enquanto, claro, eu rezo para que as pessoas mantenham-se seguras e ninguém se machuque, eu peço também que Sandy não cause muitos estragos na cidade! Eu estarei lá em 14 dias e pretendo encontrar intactas todas as maravilhas com as quais eu venho sonhando nos últimos 10 meses... Se não for pedir demais, fica meu apelo: SANDY, POR FAVOR!!!! VÊ SE PEGA LEVE!!!!

Em tempo: aqui no Brasil, felizmente, não temos grandes eventos naturais como furacões e tornados... mas se tivéssemos, seríamos capazes de prevenir estragos e poupar vidas com a mesma eficiência que o governo americano tem feito? Eventos muito menores num passado muito recente causaram estragos dignos de um Katrina em muitas cidades brasileiras. Eu gostaria que sim!!!!

The River Cafe NY

Você deve estar se perguntando: esse lugar existe? Eu respondo: Existe, e se Deus e Nossa Senhora de Mastercard deixarem, eu vou lá!!! Esse é o The River Cafe. Um restaurante inaugurado em 1977 e, até hoje, considerado um dos lugares mais românticos de NY.

O restaurante fica no Brooklyn (na verdade, ele está ao lado da Ponte do Brooklyn) e tem uma vista maravilhosa do skyline de Manhattan. O nosso amigo, que vai nos hospedar disse que é lá que ele leva a esposa para comemorar todas as datas especiais. E como estaremos lá no dia do meu aniversário, a ideia é sairmos todos para jantar no The River Cafe (just plans!!!). O lugar é conhecido como um dos mais propícios para se mandar um "Marry me" em Nova York.

Se você ficou com vontade de jantar com esta maravilhosa vista, num ambiente romântico e requintado, é bom lembrar de algumas coisas: o restaurante exige reserva e os homens precisam estar vestidos com paletó. (Mas não se preocupe, se você não tiver um, eles emprestam!). O The River Cafe fica na 1, Water Street – Brooklyn N.Y.

Espero, em breve, voltar com fotos do meu jantar de aniversário!!!

Beijos!

Big Apple com Rapadura (blog)

Quando comecei a "estudar" NYC, me deparei com vários blogs legais que dão dicas bacanérrimas sobre a cidade, e sobre o que ver e fazer na cidade. Eu não queria que nossa viagem ficasse restrita somente às sugestões dos muitos guias que a gente compra nas bancas e pega emprestado com os amigos. Acho melhor não ficar presa ao que os especialistas indicam, e sim experimentar coisas que pessoas normais como nós, já experimentaram. Então, além do meu guia (que continua me acompanhando, e vai nos acompanhar pelas ruas da grande maçã, descobri dezenas de endereços interessantes na internet. Um deles é o Big Apple com Rapadura.

O blog é escrito pela Thaísa e pelo Daniel: um casal que vive em NYC há cinco anos e, periodicamente, faz avaliações super sinceras e divertidas de restaurantes, exposições de arte, shows e outros espetáculos em cartaz na cidade, além de dar dicas bem práticas sobre o que vestir em cada estação do ano, o que levar na mala e muito mais!

Então, como eu adooooooro o blog, pensei em dividir com vocês um pouquinho das dicas da Thaísa e do Daniel. Vamos lá?

CLIMA: Não importa se você vai viajar em dezembro, julho ou março... antes de fazer as malas, dá um pulinho nessa página e confira o que você deve esperar do clima na cidade.

ROTEIROS: Não gosto muito de pesquisar sugestões de roteiros, até porque, eu sei que chegando lá é tanta coisa pra ver que a gente ia acabar se perdendo. Mas a Thaísa fez uma sugestão que eu queria muito seguir. Um roteiro inteiro de Downtown a Chinatown, passando pelo Financial District. Tem várias opções de restaurantes, lojinhas e coisas que não dá pra passar batido.

O QUE LEVAR NA MALA? Que mulher nunca se viu diante de uma cama (cadeira, poltrona, chão, parede) cheia de roupas, uma mala aberta mais cheia ainda e uma interrogação no meio da testa demonstrando que o horário do seu check-in já abriu mas você ainda não tem noção do que levar na viagem? Pois seus pobremas se acabaram-se! O BACR fez alguns posts muito práticos com dicas maravilhindas sobre o que levar para NY, ficar linda e bem vestida e ainda ter espaço na mala pra trazer suas comprinhas... As dicas já foram direto pro meu caderninho!!!

O blog tem muito mais! Vale a pena dar uma espiadinha!!!! Depois eu volto com outras sugestões de sites e blogs!

Beijos!

Counting!!!! 17 days to go!

Dá um frio na barriga só de pensar que faltam 17 dias pra gente finalmente embarcar pra NY. Na verdade, a ansiedade é somada ao fato de faltarem apenas 5 dias pra eu entrar de férias! Esse ano foi puxado no trabalho, minha rotina é cada vez mais pesada e eu estou contando as horas pra poder gozar de um pouco de sossego e descanso!

Bem, mas enquanto o “dia D” não chega, nada como mergulhar nos preparativos para já começar a saborear nossa viagem! Ontem eu fechei os nossos seguros de viagem. Tem gente que não sabe, mas para entrar em alguns países é obrigatório contratar assistência médica privada. Ao contrário do resto das coisas da viagem, eu fiquei meio com preguiça de pesquisar sobre o seguro. Com preguiça e com medo de arriscar algo que não fosse 100% confiável.

A princípio, soubemos que alguns cartões de crédito dão o seguro de viagem como cortesia quando você compra as passagens aéreas internacionais no cartão. Não foi o meu caso. Então busquei o meu banco (Itaú) e fechei a proposta por telefone mesmo com a minha gerente. Paguei R$129,00 pra mim e o mesmo valor para o meu marido e pronto! Estamos segurados. Não é a cobertura mais ampla que o banco oferece, mas pra quem não pretende perder tempo ficando doente em NY tá de bom tamanho! rsrsrs

Eu também descobri que, para alguns países da Europa e da América do Sul (Argentina, Chile, Espanha, Itália, Portugal e Uruguai), brasileiros que contribuem com o INSS não precisam pagar pelo seguro. Isso porque o Ministério da Saúde tem um acordo internacional com o governo destes países. Para conseguir o documento que garante a assistência lá fora, é preciso ir até um posto do Ministério da Saúde (quem em BH fica na Rua Espirito Santo, 500 – sala 1203 – Centro) e levar os seguintes documentos (Xerox e original): PARA TRABALHADORES COM CARTEIRA ASSINADA: passaporte (identificação-foto e qualificação-número); carteira de identidade(frente e verso); CPF (se tiver na identidade não precisa); carteira de trabalho (1ª folha-identificação, verso-qualificação civil, contrato de trabalho). É possível pedir também para os dependentes. Para a(o) esposa(o), Passaporte, Carteira de identidade e Certidão de Casamento. Para filhos menores (até 21 anos), Passaporte, Carteira de identidade (ou Certidão de Nascimento). Depois da entrega dos documentos, o CDAM demora de 2 a 3 dias úteis para ser liberado. Mais informações pelo site sna.saude.gov.br ou em BH pelo telefone (31) 3284.2814.

It´s rock ´n roll time, babe!

Desde que começamos a planejar nossa viagem, torcemos, rezamos ao Deus do Rock pra que a gente tivesse a oportunidade de ver um bom show em NY. Ao que parece, nossas preces foram atendias (e em dobro!!!!)

Há algumas semanas, descobrimos que o The Who fará um show no recém inaugurado “The Barclays Center Stadium” na semana em que estaremos na cidade. Mais do que depressa, descolamos nossos tickets pra garantir presença no espetáculo! Marido e eu somos muito fãs da banda, e tenho certeza que será uma noite inesquecível!!!

Pra quem estiver na cidade (o show será no dia 14 de novembro) na data e não quiser perder a apresentação da banda inglesa que fez sucesso no mundo todo e liderou várias vezes as paradas de sucessos ao lado dos lendários Beatles na década de 1960, os ingressos podem ser comprados pela internet mesmo. Eu comprei no Ticket Liquidator. Bem fácil de comprar, e dá pra escolher bem o lugar de onde você quer assistir ao show.



Bem… e como quem atendeu nossas orações resolveu caprichar, para noooooossa alegriaaaaaaaaaaa… eis que me surge a confirmação de um outro espetáculo imperdível na Big Apple! Aerosmith, no Madison Square Garden, no dia 20 de novembro! É mole ou quer mais? Meu coração disparou quando meu marido me contou mais essa! Sempre fui fã da banda, e apesar de saber que eu não vou conseguir ver de tão perto aquele bocãããããão do Steven Tyler (os assentos que meu orçamento conseguia abraçar não ficam beeeeeem em frente ao palco não! rsrsrs), já estou sonhando com o show!

Beijo, moçada! Depois eu conto como foi!

Indo e vindo

Moro em Belo Horizonte e comprei nossas passagens a partir de São Paulo. Então temos um problema! Precisamos organizar uma logística que nos leve e nos traga de volta pra casa sem riscos de atrasos e com um mínimo de conforto… Merecemos, né?

Nosso vôo para Bogotá, de onde partiremos para NY vai sair de SP às 9h45 de uma segunda-feira. Portanto, devemos nos preparar para estar a postos para o check-in às 6h45. Com este dado em mãos, começo minha busca por passagens BH/SP para chegar à capital paulista antes das 6h45. Para miiiiiiiiiiiiiiiiinha alegriaaaaaaaaaa (só que não!), essa opção simplesmente não existe! O primeiro vôo do dia que faz este trecho chega em SP às 7h15 da manhã. Na volta, o mesmo problema: nosso vôo está previsto para chegar em Guarulhos à 0h45 de uma sexta-feira e o primeiro vôo para Confins só parte às 6h30. Lá vou eu pro Trip Advisor again! Precisamos de um lugar pra descansar.

Na última vez que precisamos de uma acomodação para uma situação parecida, optamos por passar a noite (ou uma parte dela) em um motel próximo ao aeroporto. Uma boa cama e um chuveiro quente era tudo de que precisávamos. R$65 dilmas por algumas horas de sono, naquela ocasião, foi um excelente negócio. Comecei então minha busca por motéis próximos ao aeroporto de Guarulhos. Encontrei esse aqui, que a princípio me pareceu uma boa opção. O preço é bom, mas esbarramos na questão transporte. Somado a duas corridas de taxi, o valor da hospedagem deixou de ser tão atrativo.

Em seguida, encontrei, também no Booking.com, o Hotel Sables. Modesto, próximo ao aeroporto, diária acessível (R$139,00 com café da manhã) e traslado grátis de ida e volta. Entrei em contato com o hotel que me respondeu com presteza, mas quando vi os comentários dos clientes desisti. (Acho que meu padrão subiu um pouco desde minha última viagem… comecei a acreditar no que dizem os comentários das pessoas nos sites dos hotéis!).

Descobri então, no site do próprio aeroporto, o Slaviero Fast Sleep, que está instalado dentro do aeroporto. Uma boa solução pra economizar com o traslado, mas por outro lado, os quartos são m.i.n.ú.s.c.u.l.o.s! E como meu vôo de ida para SP chega lá às 16h45, eu não vou querer ficar 12 horas dentro de uma caixa de fósforos… de volta à procura!!!

Meio por acaso, surgiu na minha tela um add do hotel Ibis Guarulhos com uma promoção convidativa! R$111,00 a diária, sem café da manhã, e com traslado gratuito para o hotel e a R$5,00 por pessoa de volta para o aeroporto. Por se tratar de uma rede conhecida, nem pensei duas vezes e bati o martelo.

Na volta, entretanto, como nosso vôo está previsto para aterrisar à 00h45, e teremos que estar prontos para o check-in para BH às 5h30, e ainda temos que considerar possíveis atrasos, demora com bagagens, comprinhas de última hora no free-shop e alfândega, vamos encarar essas poucas horas de espera no saguão mesmo… #forçanaperuca! 

Bem, espero que estas dicas ajudem quem também precisa de um lugar para descansar enquanto espera pelo seu vôo em GRU. E quem também tiver sugestões… já sabe! Todas elas são sempre bem vindas!!!!

NY e seus boroughs

Você deve estar se perguntando: NY e seus o quês??? Eu respondo: NY e seus borougs! É isso mesmo!!! Meio complicado de entender no início, mas rapidinho você pega o jeito e se familiariza com a divisão da cidade.

Nova York, na verdade, não é só uma cidade. Dá nome também a um estado norte-americano, cuja capital,  ao contrário do que muitos pensam, não é NYC, e sim a cidade de Albany que fica a pouco mais de 250Km da, agora sim, capital do mundo!

New York City, no entanto, é dividida em cinco boroughs (distritos ou bairros, segundo o Google Translator). São eles: Queens , Brooklyn, Staten Island (pronuncia-se “státen ailand”, e não “stêiten” como muitas pessoas dizem), Bronx e Manhattan (que a maioria das pessoas chama de NY) .

Já o distrito de Manhattan também é todo dividido. Pelo que notei até agora, o que deve facilitar muito a sua localização. Há mais ou menos 200 anos, a essa parte da cidade foi, digamos, remodelada. Foi uma das primeiras cidades planejadas do mundo moderno. Como a cidade estava crescendo descontroladamente, a câmara municipal decidiu organizar a bagunça. Manhattan foi, então, dividida entre ruas (horizontais) e avenidas (verticais), que são numeradas, respectivamente, de 1 a 155 no sentido sul>norte e de 1 a 12 no sentido leste>oeste. Portanto, você agora sabe que, para ir da 3rd para a 5th Avenue por exemplo, você deve se deslocar para a esquerda (no sentido do Hudson River) e, se quiser ir da 43th para a 56th street, você deve subir a ilha, no sentido do Bronx. Simples, né?

Ao mesmo tempo, também é bom pensar a cidade de uma forma bastante conhecida! Quem nunca ouviu falar nos termos Upper Side, Midtown e Downtown? Quem sabe um poquito que seja de inglês vai se localizar com mais facilidade. Quem não sabe não precisa se desesperar! Vou explicar: Manhattan é divida em  zonas geográficas. Up (que significa alto), Mid (meio) e Down (baixo). Além disso, temos ainda East (leste) e West (oeste). Até aí beleza, né? Liçãozinha básica de geografia do ensino fundamental. Assim, pense no Central Park (que toooooooodo mundo sabe que é um imenso quadrado verde no meio da selva de pedras) como o verdadeiro centro da cidade. A partir dali pense: o que estiver acima e à esquerda está em Upper West Side. À direita, ainda lá em cima, Upper East Side. o que estiver perto do meio está em Midtown, que às vezes também é dividido em east e west, e por ali – vamos falar disso depois – tem a Broadway (que no mapa abaixo está indicada como Theater District) e a Times Square, que também é lá pertinho. Abaixo temos Lower Manhattan ou Downtown. Ali ficam, por exemplo, o Financial District (onde ficavam as Torres Gêmeas e onde está a famosa Wall Street) e a conhecida Brooklyn Bridge.

Agora ficou mais fácil entender, não ficou? Para mim, entender essa divisão foi fundamental no planejamento da minha viagem. Nas minhas pesquisas, sempre que encontro um ponto específico e decido que ele vai entrar no meu roteiro, a primeira coisa que faço é descobrir em qual parte da cidade ele está. Assim, o meu planejamento está todo sendo feito de modo a respeitar estas zonas. No dia que eu for passear por Midtown West, certamente pode saber que é ali que estarão as atrações dos bairros de Hell´s Kitchen e Chelsea, onde, por sua vez, eu vou visitar o Chelsea Market e, dali, para o Highline… mas isso é assunto pra outro post!

Outono em Nova York

Tudo bem… minha vida não é um filme de Hollywood, mas que eu vou viver 10 dias no cenário de um, ah!!!! Isso eu vou!!! Nova York no outono é mesmo uma pintura! Pelo menos é esse clima aí da foto que eu espero encontrar lá, quando eu chegar daqui a menos de dois meses!

Eu sou apaixonada pelo outono. Junto com a primavera, são as minhas estações preferidas. Mas o primeiro sai na frente por causa das temperaturas, muito mais agradáveis, pelo menos aqui no Brasil, do que as registradas na primavera. (Aqui em Belo Horizonte a gente tá sofrendo com o calor!) E como felizmente NY tem as quatro estações do ano bem definidas (coisa que nós, tipiniquins nem sabemos o que é!), eu espero poder aproveitar muito desse clima que o outono traz para cidade: a cor de ferrugem das folhas caídas no chão do Central Park, o friozinho perfeito para um clima de romance… tem coisa melhor?

No nosso caso, a primeira opção era ir na primavera (abril ou maio) porque seria quando a minha amiga estaria de férias. Pelo que a gente ouviu falar, NY no inverno é frio demais, o que inviabiliza muitos passeios e, no calor, consegue ser mais quente que Montes Claros. Então, primavera ou outono eram nossas opções. Depois que minha amiga desistiu, optamos pelo outono, que é quando euzinha estarei de férias. Em novembro, mais precisamente, por uma série de razões (entre elas, porque eu quero comemorar meu anviersário lá!!! Rá! Eu mereço!!!).

Segundo as minhas pesquisas, as temperaturas em NY nessa época do ano variam entre 2 e 12 ºC. Clima perfeito pra curtir um vinho, um fondue e andar muito elegante pela 5th Avenue! (Eu não me imagino em NY sem um casaco arrasador, luvas, scarves, etc! rsrsrsrs… porque se é pra realizar um sonho, que seja do jeito que eu sonhei, com direito a decoração de Natal das vitrines da Macy´s, pistas de patinação no gelo no Rockfeller Center e no Central Park e etc!)

Eu li que, quanto mais chega o fim do mês de novembro, mais as temperaturas caem. Nós não estávamos interessados em fazer um passeio com temperaturas abaixo de zero. E nem de cometer o mesmo erro que cometemos quando estivemos em BsAs (que colocava, naquele ano, Montes Claros no chinelo!!!!). Então vamos um pouco antes do fim da primeira quinzena. Não vamos pegar o feriado de Thanksgiving e nem a Black Friday… mas tá valendo! A gente prefere mesmo é conhecer a cidade no seu ritmo normal.

Onde ficar?

Passaporte, OK!!!! Visto, OK!!!! Passagens aéreas, OK!!!!! E agora? Tudo pronto??? Nécas de pitibiribas!!!! Onde vamos ficar???

Bem… na verdade, antes dessa pergunta, ideal mesmo é se perguntar: quanto eu estou disposto a gastar com hospedagem em NY? Vai por mim! Você vai precisar dispensar boa parte das suas dilmas só pra ter um local onde dormir e tomar um bom banho! A hospedagem em NY é uma das mais caras do mundo! Principalmente se você pretende se hospedar em Manhattan!

É claro que a escolha de um hotel é uma coisa muuuuuuito pessoal! No início do planejamento da nossa viagem, como pensávamos em ir com um casal de amigos, a nossa primeira opção era alugar um apartamento. Pelas pesquisas que fiz, vi que o preço do aluguel de um apartamento / studio para 4 pessoas seria mais ou menos o mesmo que pagaríamos para duas pessoas em um hotel 3 estrelas em Manhattan. 50% de economia são 50% de economia, né??? Então encontrei algumas opções de “imobiliárias” que fazes este serviço e que, segundo opiniões que li em alguns blogs, aparentam ser confiáveis. Tem a New York Habitat e a Vacation Home Rentals. Em ambas encontrei opções muito legais de apartamentos bem localizados em Manhattan, com preços convidativos… Então se você planeja ir a NY com mais de um acompanhante, eu aconselho considerar esta opção.

Quando os nossos amigos bateram o materlo que não iriam mais (ah néééééééém), suspendemos a questão apartament rental e voltamos nossas atenções para os hotéis. (PS: Hostel, no nosso caso, nem chegou a ser uma opção! A gente já passou dos 30 há algum tempo e tá querendo é conforto e privacidade! Mas nada contra!!!!). Então, como sempre, a gente vai até os famosos sites de busca e começa pelos mais baratos, né?

Para começar a minha procura, lancei mão de dois sites: o Trip Advisor e o Booking.com. O primeiro porque reune milhares de opções de hoteis e, o mais importante: fotos e avaliações de hóspedes! Afinal, quem já reservou hotel pela internet alguma vez na vida sabe muito bem que não dá pra confiar no que está escrito no site do próprio hotel, né? As minhas últimas experiências foram muito, mas muuuuuuuito ruins! Quando a gente é apresentado ao quarto a vontade que dá é de sair correndo!  Então taí a grande vantagem do Trip Advisor: lá os viajantes podem fazer comentários e carregar fotos que tiraram no hotel. O máximo isso, não é?

Já o Booking.com foi meu eleito porque apresenta muito claramente o custo total da sua hospedagem, diferente para cada tipo de acomodação. Muitissímo prático! Eu já usei e deu tudo certo! E tem sempre bons descontos! Então #ficaadica!!!

Os primeiros da lista são sempre muito longe do centro de Manhattan (onde eu acho que é bom pra ficar, principalmente porque você sempre pode, entre um passeio e outro, dar uma passadinha no hotel pra fazer um escalda-pés e deixar as comprinhas, né?). Pennsylvania Hotel, Carter Hotel a prinípio pareceram boas opções. “Só vamos lá pra dormir mesmo, né?) Mas no fim, acabamos procurando algo um pouco mais sofisticicado e caro confortável. Então vou listar pra vocês aqui algumas das opções que chegamos a considerar:

Flatotel Times Square - Localização é tudo, né? E foi o que mais me encantou no Flatotel (além do preço, é claro! rs)

Helmsley Park Lane NY – Nesse, na verdade, eu não queria me hospedar! Eu queria moraaaaaaaaaar! Fala sério! Que vista é essa??? Imagina só, no inverno, tomar um café quentinho no seu quarto, observando o Central Park todo branquinho bem da sua janela!!! Quando eu ganhar na Mega Sena vou me mudar pra lá!

Affinia Manhattan – Lindo, aconchegante e bem localizado. Fica pertinho da Penn Station e do Madison Square Garden. Lindo, né?



No nosso caso, apesar da intensa procura, o problema foi resolvido muito mais facilmente do que esperávamos. Fomos convidados por um amigo a nos hospedar na casa dele, que fica no Brooklyn. No início ficamos com um pouco de medo de incomodar (afinal, hóspede é um trem que incomoda, né? E ficar 10 dias na casa de alguém, de um jeito ou de outro, acaba alterando um pouco a rotina dos donos da casa), mas nosso amigo nos garantiu que para eles será um prazer nos receber (e nós ficamos honradíssimos com o convite, né?). Enfim! Mais uma questão resolvida! Hospedagem, OK!!!! (E de quebra, quando ele estiver de folga, ainda vamos ter um new-yorker pra nos guiar pelos pontos mais interessantes da cidade, e nos dar dicas valiosíssimas de passeios, restaurantes e etc!

Ufa! Coração tá a cada dia mais acelerado!!!! Tá chegando a hora, minha gente!!!

E vocês? Como pensam em resolver a questão “hospedagem”? Quem tiver alguma dica bacana pode ficar à vontade pra comentar!!!

Vamos de Avianca

Bem, na verdade, a compra das nossas passagens aconteceu antes da entrevista do visto. Beeeeeeeem antes!

Na minha família eu sou meio que “referência” quando o assunto é comprar passagens aéreas baratas. Sobra pra mim comprar passagem pra todo mundo, porque ninguém garimpa um bom desconto como euzinha! (Sorry, mas a modéstia eu esqueci na maternidade, quando eu nasci! heheeheheh) Assim sendo, é lógico que eu não ia admitir pagar carro nas nossas passagens pra NY! Começou, então, uma verdadeira peregrinação pelos sites das companhias aéreas, das agências virtuais, e etc!

Dica valiosíssima!!!! Quer pagar barato? Cadastre-se I M E D I A T A M E N T E no Melhores Destinos!!!! (Mas depois volta pra cá porque eu também tenho dicas muito boas, viu???)

Enfim! Passei semanas, meses acompanhando e anotando a cotação das passagens e pesquisando sobre a fama de cada companhia. Por fim, nos decidimos pela Avianca Internacional. (Tsc, tsc, tsc, tsc, tsc! Não é a mesma Avianca que temos aqui no Brasil não! Essa é Colombiana!!!!)

Com um certo medinho, eu confesso, saquei meu super-cartão-de-crédito e pronto! Comprei! Bilhetes SP – Bogotá – NY / NY – Bogotá, SP… Baraaaaaaaaato, baraaaaaaaaaato não foi não… mas eu fiz um bom negócio. Pra mim e pro marido, ida e volta, um total de 3.700,00 Reais na data que a gente tinha escolhido! Pronto! Bilhetes emitidos, um passo a menos a percorrer!

Eu pesquisei muito sobre a Avianca Internacional. Parece que, exceto pela inconveniente conexão de 8 horas em Bogotá na ida (só pra aumentar a minha ansiedade, vamos combinar, né?) a viagem será bem confortável! Em geral, as pessoas falam muito bem sobre os aviões da Avianca, sobre a comida que servem, sobre os sistemas de entretenimento à bordo e, lógico, da super simpatia (só que não!) da staff! Enfim!!! Agora é esperar para ver, e para voar!

See you soon!

Visto para os EUA

Passaporte na mão, hora de ir atrás do famigerado Visto Americano! Uma documentaiada que vcs nem imaginam!!!! Vou contar agora como foi a nossa experiência! Antes de ir ao Rio de Janeiro para a entrevista, busquei dicas de aspirantes ao visto para saber como ficou o atendimento no Consulado depois das mudanças, mas não encontrei nada. Então resolvi contar como foi a minha experiência. Espero que ajude a outras pessoas!

Realmente, o propósito de agilizar o processo de solicitação de visto foi alcançado com a implantação das mudanças. No dia 30 de maio, demos entrada no processo, começando pelo preenchimento formulário DS-160. Em seguida, pagamos a taxa (agora única) de U$160,00. O pagamento foi feito com cartão de crédito internacional (a minha taxa, mais a do meu marido ficou em R$702,00) na página do agendamento. Para isso, é preciso se cadastrar no site e efetuar o login. O interessante é que esse próprio link já te dá a previsão de datas disponíveis para agendamento nas 4 unidades consulares americanas no Brasil. Como sou de Belo Horizonte, fui automaticamente encaminhada para a entrevista no Rio de Janeiro. Mas se fosse da minha preferência, o local da entrevista poderia ser alterado depois.

Apesar da ida ao CASV (Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto) ser feita antes da entrevista no Consulado, o agendamento é posterior. Ao todo, a nossa espera foi de 18 dias, mas por opção nossa, e não por falta de datas disponíveis para entrevista. Para fazer o agendamento é preciso ter em mãos o número do seu passaporte, o recibo de pagamento da taxa MRV e o número do código de barras do seu DS-160. Importante: na hora de preencher o formulário DS-160, ainda é necessário fazer o upload de uma foto que atenda aos padrões mínimos de qualidade exigidos pelo sistema. Essa não será a foto definitiva do seu visto. Apenas uma identificação que vai sair no cabeçalho do seu formulário, que será entregue ao agente consular no momento da entrevista. Assim como os dados biométricos (as impressões digitais), a foto definitiva, que vai sair no seu passaporte na página do Visto agora é tirada no CASV. Por falar em CASV, o sistema de agendamento obriga que a sua ida ao CASV se dê em, no máximo, sete dias antes da data marcada para a entrevista.

No nosso caso, fomos ao CASV de Belo Horizonte no dia 11 de junho. Para entrar no CASV, também é obrigatória a apresentação da cópia impressa do DS-160 e do passaporte. Estes são os únicos documentos que você precisa levar à Central de Atendimento. Nosso horário estava marcado para o meio dia. Chegamos com 20 minutos de antecedência, passamos pela segurança e fomos imediatamente encaminhados ao guichê. Não havia ninguém além de nós lá dentro. A atendente confirmou nome, CPF, RG, número de telefone e e-mail, colheu nossas impressões digitais e tirou a foto. Em menos de 15 minutos já estávamos liberados. Como não sabíamos exatamente como funcionava o processo, levamos ao CASV todos os documentos que preparamos para a entrevista. Totalmente desnecessário, viu?

Nossa entrevista no Rio de Janeiro estava marcada para as 10h30 de segunda-feira, 18 de junho. Chegamos no Rio no domingo e nos hospedamos em Copacabana. Por medo de complicações no trânsito, saímos do hotel com duas horas de antecedência. Gastamos menos de 20 minutos para ir de Copa ao Consulado, de taxi. Não levamos celular e nem nenhum equipamento eletrônico, cuja entrada, como se sabe, não é autorizada. (Se você se esquecer ou não tiver outro jeito, na porta do Consulado tem várias pessoas que cobram R$5,00 para guardar celulares enquanto você está lá dentro).

Tenho que confessar que eu já estava conformada em perder o dia todo na espera pela entrevista. Ledo engano! Entramos na fila às 9h e, às 10h30, deixamos o prédio com o visto aprovado. Lá dentro, as normas de segurança que todos conhecem. Raio X, detectores de metal, etc. E muita organização. Como não é mais preciso colher dados biométricos e nem conferir foto, o processo foi super rápido. Depois que os funcionários conferiram o horário da marcação, os passaportes e a página de confirmação do DS-160, entramos e entregamos estes documentos num guichê que fica bem na entrada da sala de espera. Aguardamos sentados, pulando de cadeira em cadeira até que nos devolveram os passaportes e nos chamaram para outra fila. Nesta segunda fila, aguardamos sermos chamados pelo oficial consular (que no nosso caso, era uma mulher). Quando ela nos chamou, pediu os passaportes e o formulário, fez aquelas perguntas de praxe (o que você vai fazer nos EUA? Quem vai com você? Quando você vai? Conhece alguém lá? Etc), pediu para ver nossas declarações de IR, perguntou quanto a gente ganha por ano, se temos filhos, se nossa filha também vai viajar conosco e, em seguida, soltou a frase que tanto esperamos para ouvir: “SEU VISTO FOI APROVADO! BOA VIAGEM!”. Depois levantou e saiu.

O balanço que fizemos é que o processo, realmente, está mais rápido e você não perde mais taaaaanto tempo dentro do consulado, naquele vai-e-vem de guichê em guichê. É claro que, para quem não mora em uma cidade onde haja um CASV, fazer duas viagens fica muito mais caro e trabalhoso. Mas no nosso caso, foi uma mão na roda! Conseguimos aproveitar um dia lindo de sol no Rio de Janeiro com a tranquilidade de já termos tido o nosso visto aprovado!

Passaporte: o primeiro passo!

Bem, se vamos falar em viajar, não dá nem pra começar a brincar sem ter um passaporte na mão. Marido e eu já tínhamos saído do país uma vez. Fomos para Buenos Aires em 2008 mas pra entrar em terras porteñas não precisa de passaporte, né? Então, ainda no fim do ano passado, quando a gente ainda esperava viajar em abril/maio deste ano, nos apressamos para agendar logo o documento.

Um pouco antes do Natal fiz o agendamento e preenchi os formulários no site da Polícia Federal. O processo é meio chatinho, mas não foi muito demorado. O site é ótimo, todo auto-explicativo. Você preenche o cadastro e, ao final, imprime a GRU (Guia de Recolhimento da União). Depois de pagar a GRU você agenda a sua data (a nossa foi no dia 2 de janeiro!!!!! Depois de um fim de semana inteiro de festa, e com muita ressacaaaa!!!!). Não se esqueça de nenhum documento, hein???

Chegamos bem em cima da hora ao posto da PF em BH. Estávamos na casa de um casal de amigos do outro lado da cidade e o trânsito não colaborou. Quando chegamos chovia um pouco, o que contribuiu pra minha foto do passaporte não ficar nem um pouco agradável! Meu cabeço fez questão de atrapalhar!

Assim que chegamos, nos pediram para aguardar e, sem demora, nos chamaram pelo nome. Dei a manota de, ao invés de pagar a GRU, só fazer o agendamento do pagamento no site. Claro que eles não aceitaram. Tive que correr ao banco no outro lado da rua e pagar de novo. Tudo em ordem com os documentos, tiramos a foto da hora e pronto! O processo todo não demorou mais que uma hora! Dez dias depois os passaportes já puderam ser retirados lá mesmo, na agência da PF.

A partir de então, éramos cidadãos do mundo!!!

Vamos para Nova York?

Se é pra fazer um blog contando tudo tudo tudo sobre a minha viagem pra Nova York, então vamos começar…. pelo início!!!!

Conhecer NY sempre foi um dos meus maiores sonhos! Desde menina, passando pela
pobreza da adolescência, até que me formei, casei, etc, etc e etc!

Me lembro que uma vez escrevi um texto sobre mim. Foi logo que me casei. Neste texto, eu disse que queria ter passado minha lua-de-mel em Nova York. Não rolou. Então, queria comemorar um ano de casada em NY… Bffff! Quem dera! Hoje, sete anos depois, estamos marido e eu nos preparando pra realizar este grande sonho! Completamos há alguns meses 10 anos juntos. Aperta daqui, economiza dali, aproveita o meu emprego novo e… enfim!!! Vamos para Nova York!!!!

A viagem começou no fim do ano passado. Com um casal de amigos com os quais tínhamos muito em comum, combinamos a viagem para abril ou maio deste ano. Não rolou! O casal deu pra trás e nós, que não queríamos ficar a ver navios (ou ferry boats, no nosso caso!) decidimos encarar a viagem sozinhos! Então, em dezembro de 2011, começou a nossa saga pela viagem que, agora, está bem próxima! Em meados de novembro embarcamos rumo à cidade que não dorme!!!

De lá pra cá, cada minuto livre que eu tive em casa ou no trabalho serviu para escarafunchar essa internet-de-meu-Deus atrás de informações sobre o nosso destino. Pesquisa daqui, procura dali, googla de lá, consegui muita informação interessante em centenas de sites! E para agradecer, resolvi escrever os meus próprios relatos. Espero que um dia, alguém possa se beneficiar das informações que eu vou postar por aqui… (e quem quiser vai poder, quem sabe, acompanhar nossa viagem online?!)

Enfim! Pra mim, essa viagem, que lá em NY vai durar 10 dias, já começou há 10 meses! A você, fica o convite para nos acompanhar!!!!